Se existe uma verdade da qual nós, pastores, deveríamos nos lembrar diuturnamente é esta: A IGREJA PERTENCE A JESUS. Não só isso, mas Ele é o maior interessado no seu crescimento e desenvolvimento.
Você já ouviu falar da “Síndrome do Messias”? Ela foi diagnosticada, pela primeira vez, por volta de 1930 pelo psiquiatra Israelense Heinz Herman. Basicamente trata-se do despertamento ou instalação de uma psicose vivida por alguns turistas que visitam Jerusalém. Os sintomas são ansiedade, agitação, necessidade de estar limpo e puro, de gritar salmos ou versículos da Bíblia ou proferir sermões em lugares públicos e sempre causarem muita confusão.
A palavra “síndrome” é definida como “um conjunto de características que, em associação, formam uma condição crítica”.
Por mais distante que este transtorno emocional possa estar, aparentemente, da nossa realidade, a verdade é que a tal síndrome é vivida constantemente por muitos pastores. Só que, diferentemente da doença original, no evangelicalismo ela é a prática pastoral de entregar a vida, derramar o sangue e quase que morrer pela igreja local.
Querido pastor. A igreja pertence a Jesus. Os problemas da igreja devem ser submetidos a Ele. Você não deve sacrificar a sua vida e da sua família pela igreja, pois Jesus já fez isso. Você não é o messias.
Preserve a sua saúde. Defina horários para o seu trabalho. Coloque o celular no modo avião quando estiver em casa descansando. Não faça atendimento pastoral aos membros da igreja em sua casa. Lugar de atendimento é o gabinete. Planeje trabalhar apenas dois períodos por dia. Se tem culto ou reunião à noite, vá para o gabinete só no período da tarde. Descanse ou passeie com a sua família na parte da manhã. Tenha um dia na semana para ser o seu dia de descanso. Posso propor um dia? Que tal quarta-feira? Muitos definem a segunda e nunca conseguem. Fato! Tem muita coisa para resolver depois de um fim de semana intenso. Pense nisso.